Lembro-me de quando era verão. Daqueles verões que duravam cinco ou seis meses, que iam de maio a outubro, com aquelas noites cálidas, onde se podia ficar em camisa, numa esplanada, a emborcar cerveja até à meia-noite.
Havia um enorme relvado em frente à sala de jantar e um lindo empedrado, com uma mesa e algumas cadeiras, onde costumávamos almoçar, sempre acompanhados pelos nossos três estabanados cães.
Ao fundo, uma fonte deitava continuamente um fio de água refrescante e resoluto. Era tão bom, tão lindo, tão meu!